sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

"Contra a maré"

Não sou só que nestes últimos dias tenho estado sob imensa pressão e stress. Também os meus colegas, lá da casa pintada de cor-de-rosa. É a época de exames. Já todos sabíamos o que nos esperava. Cinco provas de fogo, arrisco-me a dizer, onde todo o nosso trabalho "árduo", por vezes misturado com brincadeira, será posto à prova. Passar já nem se questiona. E esta atitude deve-se à educação dada pelos meus pais que sempre me levou a encarar os estudos como a minha grande responsabilidade. Esteve sempre presente o pensamento de que estudar é o meu trabalho, o meu emprego e é a minha obrigação ser bem sucedido sem qualquer tipo de recompensa associada. A ideia de que uma nota positiva (medíocre mas ainda assim positiva) faz com que magicamente apareça uma camisola nova no roupeiro ou cem euros debaixo da almofada (porque abaixo é pouco), para mim é completamente absurda.
É sempre bom chegar a casa com a notícia de que fui bem sucedido na minha "profissão", mas, no final de contas, os meus pais também o são e o simples facto de terem essa noção é recompensa suficiente. Quem sou eu para agir ou pensar de outra forma? ...

O Pensador.

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